domingo, agosto 13, 2006

O fio da memória

Escorre por mim como quem foge de um destino por cumprir. Fio entrelaçado de risos e choros, gostos e desgostos.
O reflexo dos raios de sol que ainda não amanheceram.
Reflecte em mim mares dispersos, quartos demasiado quentes ou planicies de céu, desbotadas e rotas.
Corre apressado, agarrado ao tempo, gastando-se em si.
Até ao fim, permanecendo apenas numa gota.


(Na parede coloco hoje também a minha mais recente descoberta e paixão: fotografar. Formas, cores, texturas e sensações disponiveis em Olhares)

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