quarta-feira, dezembro 31, 2008

Hoje...

... numa televisão perto de mim:

- When Harry meets Sally
- In the land of women
- Ensemble c'est tout

e ainda revi mais uma vez:

- Jeux d'enfants
:)

sexta-feira, dezembro 26, 2008

...

VIRA OS CANTINHOS DA BOCA PARA CIMA!!!!!!!!

quarta-feira, dezembro 24, 2008

1 mês...

... certinho! E as palavras voltam a rolar e a concretizar coreografias peculiares e bizarras, apenas dentro de mim. Prestes a sair para os espaços brancos... Em breve... Mais uma vez em breve... Neste momento dedico-me com maior atenção à escuta de outros pensamentos, almas, emoções. São afectos que também dançam em mim.

P.s. Já me esquecia... Bom Natal...

segunda-feira, novembro 24, 2008

Distâncias

E com tudo isto deste lado e tudo isso desse vosso lado, já se viveram duas ou três semanas. E que saudades de escrever de novo... (adiando o tempo mais um pouco).

quarta-feira, novembro 05, 2008

Sintomas

- Taquicardia (recorrente)
- Afta (imprevisível)
- Dores no pescoço/ombros (duro duro duro)
- Impossibilidade de organizar TUDO como gostaria (alguma sensação de descontrolo ou de demasiadas tarefas a cumprir)
- ...

segunda-feira, outubro 27, 2008

sábado, outubro 25, 2008

?

"Não quero estar sozinha?? ou não quero ser sozinha??"
Decide-te rapariga :)) Se é que para isso tens poder para concretizar alguma decisão...

segunda-feira, outubro 20, 2008

Retratos de um dia I


Não é lugar comum descrever por estas andanças os pormenores, cores e sensações dos dias que por mim passam como se de um quadro (mais um para pendurar) se tratasse. Normalmente assumo uma posição mais dispersa e subjectiva. Alheia a horas e a descrições mais rotineiras. Mas também sou produto do que se torna rotina em ritual e hoje quero, VOU, contar o meu dia, feito de “momentos felizes”. E hoje estou feliz por, aparentemente, pouca coisa :).Hoje, percurso normal entre um acordar igual aos outros, um pequeno almoço tomado fora de casa, igual aos outros, diálogos “internautas”, com os amigos que apenas ficam distantes em espaço e em saudades, e fichas de trabalho para dar “trabalho” aos petizes, igual a outros. Num almoço pouco eficaz (nota mental: “uma sopa não te alimenta o suficiente!!!”) e pouca energia para a labuta que se segue pela tarde. O representar no palco onde o giz desenha letras e onde se cantam algumas canções. Hoje, igual a todos os outros, desenho afectos e ensino notas de música a olhares brilhantes, bocas faladoras e endiabradas mas coloridas pela paixão de querer ouvir, contar e acreditar em algo, e fazer-me sorrir no percurso de tudo isto, mesmo sem energia. Mesmo que o cansaço me lave de pensamentos e acções. E depois ouve-se o toque, arrumam-se as cadeiras, e sai-se para fora. Hoje, carreguei sacos de livros e rádios portáteis e dossiers e um guarda-chuva (para o dia em que não choveu :)). Guardei-os no porta-bagagens e conduzi rumo à estação. Depois, inesperadamente tudo segue em nova forma.

Hoje recebi uma mensagem de um gajo bom (vulgo Homem Lindo). Confirmação. De novo segui para a estação para encontrar a A. ;)(vulgo Amiga Linda). A partir daqui, o dia ganha nova dimensão. Estes dias têm sido como que um enriquecer de alma para mim. Estes breves momentos reinventam em mim o usufruir de lugares, sabores, diálogos, a muito boa companhia, etc, etc. Estes momentos são um reencontro em mim. E é tão simples torná-los em “momentos felizes”, basta vivê-los. E agradecer a quem os proporciona. Basta olha-los como uma outra parte de nós, aparte da que acha que não existe lugar para esta outra, onde os horário não são uma imposição e onde os lugares são todos possíveis de se explorar e saborear, porque existem. Apenas chegar à conclusão que essa parte se enganou. Sim é possível desfrutar deles, basta fazê-lo. Enquanto o dia se faz noite e caminhamos pela cidade que ao pouco e pouco vai encerrando, planeamos futuros roteiros, descobrimos estranhas formas de flores escondidas entre a espuma de uma meia-de-leite, saboreamos comidas enviesadas com conteúdos inesperados. Falo de mim, e a A. ouve como só ela o sabe fazer, e acreditem que por vezes com muita paciência (porque até a mim mesma me apetece socorrer quando o cansaço me faz falar sem parar, principalmente porque gosto mais de a ouvir, do que me ouvir a mim própria a discursar) trocamos de lugar (queria ter sido melhor ouvinte) e estou feliz. Ultimamente são as coisas “simples” que me fazem mais feliz.

Depois é tempo de voltar a casa. Tenho no pensamento escrever sobre as tonalidades da tarde (“vou escrever A. vais ver depois” (…) “ hoje recebi uma mensagem de um gajo bom :) e vou escrever”). Imagino que o possa fazer sem floreados, de um modo concreto e directo, talvez utilizando o humor que utilizo no dia a dia, mas agora fica provado que a prática me demove de escrever de uma outra forma. Talvez um dia... Por hoje, cabe ainda o prazer de receber um postal da terra encantada (Açores) onde as letras da saudade são escritas também por mãos especiais e os meus olhos as lêem com um sorriso nos lábios (aproveita :)ainda havemos de te ir visitar). Cabe ainda um pouco do ego elevado pela recepção, ao chegar a casa, de uma excelente avaliação, numa já distante andança em formação profissional.

Para terminar cabe-me o prazer de escrever. Dito isto, é tempo de tardiamente jantar, entregar-me aos planos de outro dia, abandonar-me ao aconchego da leitura e finalmente adormecer.

Para a semana há mais A..


P.s. eu sei que é só uma mensagem mas gostei de a ter recebido ;) tudo de bom. SEMPRE :):):)

Os trinta





















Estou indecisa! Não sei, dos meus trinta, qual destas fotos e das duas versões é a mais representativa. :)

sábado, outubro 11, 2008

Decoração

Tenho muitos sentidos (deixados pelos últimos dias) a pendurar e a escrever na parede, sentidos que gostava de recordar. Queria listá-los para que a memória não me traia (sempre tive uma ainda grande obsessão por listas e modos de organização...) e para que os possa trazer sempre em mim, como uma aprendizagem. Como parte nova de mim. Mas hoje não vou cumprir esse desejo. Vou deixar fluir este outro momento e deixar a decoração para depois. Vou usufruir dos desejos que foram e estão a ser cumpridos entretanto :) Vou descansar e deixar-me estar. Simplesmente.

:)))))))))))

Amo sorrisos
Os meus
Os dos outros
Os que dos outros se tornam meus

terça-feira, outubro 07, 2008

3 x ...

Lendo-me de mim para mim, tenho a sensação de que estas linhas por vezes se limitam a facetas demasiado líricas de mim própria. Facetas que nem sempre caminham na mesma direcção das escolhas que esperava tomar para mim... ... ... Um dia vou, se o acaso ou o tempo ou outra qualquer circunstancia permitir, escrevinhar sobre isto ... ... ...
(Devo estar a viver, sem me aperceber, vidas paralelas. Certamente!)

terça-feira, setembro 09, 2008

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Sinto-me extremamente ansiosa hoje! Não consegui descobrir ainda qual a causa.

domingo, setembro 07, 2008

"Libertango"

















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Eis o que faço numa tarde melancólica e sossegada de domingo. Exorcizo todas as minhas "frustradas" paixões, tornando-as reais (pelo menos por momentos): a dança, o drama, a fotografia, a escrita, a música. O que um tango consegue fazer!!! :) Momentos de puro prazer.

Como ser feliz (ou breve crónica de uma noite repetida em branco)

Deambulavam corpos perdidos pelas ruas da cidade. Copos vazios, conversas perdidas pelas horas, desejos de continuar. O abrigo momentâneo de casas acolhedoras. A vontade de continuar. As cordas de uma guitarra. Olhos desencontrados colhendo palavras ditas por outro olhar. A voz sóbria de uma guitarra em sons dispersos que vagueavam dentro de nós. Dedos dedilhando a guitarra, dedos dedilhando dentro de nós. E a voz que se perdia por dentro. A vontade de encontrar. Mãos vagueando, inocentes, por mãos alheias. Braços que se tocaram. Guitarras que se tocaram dentro de nós. Mãos nas mãos. Braços em forma de abraços. Vozes sussurrando dentro de nós. Olhos perdidos e sorrisos derramados. Olhos perdidos nos sonhos do outro lado de nós. Sorrisos sossegando o sonho. Cordas de uma guitarra distante acordando os sonhos que fizemos de nós. Mão na mão. Beijos abertos pelo afecto. Beijos nascidos dos sorrisos dentro de nós. Beijos sossegados pela razão dos sonhos. Cúmplices beijos repousando nas dobras das nossas mãos. Puros afectos sem tempo nem embaraço. Beijos como agasalhos sem tempo nem transgressão. Amizades compreendidas em gestos inesperados. Silenciosas e inocentes promessas de verdade. Passos pela cidade nua e calma, sem sombras nem ilusão. Passos cúmplices em palavras de regresso sossegando o coração. Agasalhos feitos de abraços. Vozes trocadas entre as mãos, e os olhos e os momentos sem tempo. Trocas de afectos entre os beijos e os sorrisos, escorregando pela rua, com passos em contramão.

E a despedida sem nome, em forma de reencontro. As guitarras distantes. O regresso a casa desenhando passos sonâmbulos, serenos e lentos. As mãos ainda quentes.
O regresso desenhado pensamentos. Os sorrisos que deixaste por dentro.

Os sorrisos renascidos, como beijos, calando pouco a pouco a solidão.

(07-09-08)

sábado, setembro 06, 2008

sexta-feira, agosto 29, 2008

Curiosidade

Doce, ténue, pálido, sagrado

Doce, ténue, pálido e sagrado segredo,
És frágil por não desejares viver sem medo.
Sobrepões os lugares, os dias e os anseios à tua vontade,
Sobrevives sem pulsação.
Idades sem contagem, tempos sem duração.
Tens o empenho dos desejos por cumprir
Alheio aos sons, ao olhar, ao toque, à pele nua,
Ao sopro do vento quente que soletra desencontros enquanto corre contente pela rua,
Ao sangue frio que derramas enquanto descuidas o que amas.
Sofres a solidão em rascunhos de relações desaprovadas,
Resquícios de outras histórias com sobras de uma ilusão.
Semeias culpas inseguras em noites inacabadas,
Regressos a casa sem planos para partir.
Compões harmoniosos prelúdios que morrem sem se tornarem canção.
E depois de em ti serem consumadas todas as incertezas, todas as vaidades,
Todas as inquietações,
Todas as verdades,
Nasces de novo.
Voltas a sorrir.

(Agosto 2008)

sábado, agosto 09, 2008

A primeira manhã

O despertador não me procurou desta vez. Revi aos poucos os traços da noite e a luz fresca que ansiei desenhar na memória da ainda imaculada e inocente manhã. Nada de admirável sobreviveu por aqui que vos possa contar. Sonhos sem sobressaltos que acabei por esquecer e o desejo de sonhar lavado com o abrir de olhos. Roupas atiradas para cima de um sofá, ao acaso, e um dia para completar peça a peça até que a noite regresse para me saudar, indiferente, ou por algum atalho da minha imaginação, com um beijo. É fonte do meu desejo este ambivalente olhar entre as rotinas dos mecanismos diários e a pausa que surge do outro lado do silêncio, que me esquiva dos pensamentos. Lentamente me ponho em pé, ando, abro a porta, lavo a cara e seco as mãos. Paro. Para onde mais me hei-de voltar? Escorre pela pele o atalho secreto dos sentidos que tracei para mim.
Por baixo da porta um recado:
Espera por mim, estou desejoso por te ver de novo.

(Jullho de 2008)
(referente ao tema "desejo" na Minguante - revista de micronarrativas nº 11)

domingo, junho 08, 2008

Resolução

O silêncio sussurrou-me
suavemente ao ouvido
cansado
de esperar
pelo que virá para o substituir...