domingo, julho 12, 2009

Um dia...

... ainda hei-de escrever histórias de amor.

sábado, julho 04, 2009

Parabéns Rita :)

terça-feira, junho 30, 2009

segunda-feira, junho 29, 2009

Nem Deus nem Senhor


Nem Deus nem senhor - Jose Mario Branco

"A luz é tão cega
Que nunca se entrega
Só se deixa ver
Numa razão de ser
Sem sequer entender
Os olhos que a vão receber

E o rasto que fica
É uma coisa antiga
Que a gente tem pr´a dar
E só pode encontrar
Quando morrer a procurar

Salvo pelo amor
Só se pode ser salvo pelo amor
No sentido perdido ganhador
Não tem Deus nem Senhor
Esta dor
Anda à solta por aí
Que eu bem a vi
Ai, se eu pudesse parar
Se eu vos pudesse contar

Salvo pelo amor
Não existe derrota para a dor
Com o seu capital triturador
Não tem Deus nem Senhor
É simplesmente dor
Que é o que faz questão de ser
Sem entender
Que a vida toda surgiu
De um sol que nunca se viu

Nem sei se existe "

José Mário Branco
(do CD "Resistir é vencer")

segunda-feira, junho 22, 2009

Serve o tempo...

...despendido neste post para dizer que não tenho mais tempo para aqui escrever.
Por enquanto.

segunda-feira, junho 08, 2009

As frases

"A arte salva. Salva a cada desilusão, a cada choque, a cada ferida, a cada desespero. É respiração boca a boca. Eu hoje fui salva."
Claudia Portas



Num dos meus passeios pela Internet, encostando o olhar entre páginas das mais diversas naturezas, blogs, twitters e afins, veio ao meu encontro uma frase que toca a realidade que vou vivendo nos últimos tempos. É por estas e outras frases - e outras linguagens que vão aparecendo e traduzindo nos sentidos - que gosto e atribuo significado à palavra coincidência. Coincidência será assim o eterno retorno à descoberta do que reside, resiste, transforma e nasce em mim. A graduação para o que me rodeia.

Stranger than fiction


Retirado de
www.artofthetitle.com

sexta-feira, junho 05, 2009

No dia do ambiente...

... uma sugestão:

1º REDUZIR, seguidamente reutilizar e só depois reciclar, sem tentar inverter a ordem.

(porque será que ensinam muito pouco disto em muitas das escolas??)

quinta-feira, junho 04, 2009

segunda-feira, junho 01, 2009

quarta-feira, maio 20, 2009

Lugares comuns



Vagueando pela net...

Apelo

Não respondes, por ti próprio,
Ao meu apelo,
E as linhas que em ti escreves
São sempre sobre outro
Pesadelo.
E eu
Encolho-me com a ideia de não te ver
Chorar,
Nem de me ver nas folhas em branco
Do teu olhar.


Sonhas o céu que um dia já vi,
E corres para a vida que
Espera ao teu lado por ti.

(2000)
Novamente retirado de uma gaveta esquecida

terça-feira, maio 12, 2009

sexta-feira, maio 08, 2009

Do baú...

Rita escrevia, então, simplesmente e sem objectivo. Sem aparente sentido ou sem pretensão. Escrevia no silêncio, inocente, como se os pensamentos lhe saíssem dos dedos:




"Quem disse que a vida é triste e vazia?

Horizontes inexistentes separam o mundo da vida que lá se vive. Falta de procura, falta de encontros.
Que seria de mim se não me encontrasse com ninguém?...
Pobre de mim, pobre alma, pobre destino, pobre vida.
Que seria de mim se não me encontrasse comigo própria?
É interessante reparar na minha própria vida, reparar que a minha entrega aos que mais amo em nada mudou, que o sentir continua a existir, que o pensamento não se desvaneceu.
Continuo a ser eu, porque me descrevo como o sendo, e no entanto "mudei".
Reconheço-me melhor nas minhas mazelas, nas minhas escolhas, nas minhas decisões e na consciência que tenho das minhas indecisões, no que faço e no que não faço por não saber como fazer...

E estar com gente. Não apenas gente, mas gente com quem gosto de estar, com quem posso simplesmente estar, sem mais porquês, nem esperas, nem desilusões, ou ilusões... e... se... mesmo assim...(com tudo isto) também com a indefinível amizade - palavra que parece ser pequena para que o que comporta.
Vieram-me à poucos dias bater ao pensamento as seguintes palavras: "o meu melhor talento é "amar" pessoas que têm um enorme talento". Essas pessoas. Gente igual a toda a gente... As ditas pessoas especiais. Realmente e simplesmente especiais para mim: grandeza de coração, sensibilidade de alma, sinceridade de entrega e vida, muita vida... Pessoas que brilham no meio do próprio brilho mas que não se esquivam nem têm medo da escuridão, porque também ela as acompanha e acolhe sem as magoar (a escuridão não é necessariamente má - não existe bem ou mal na exaltação dos sentidos). Sabem o que quero, o que vejo, o que sinto, porque o pressentem. Porque também se reconhecem em si e porque os seus olhos dizem com toda a essência o que não se diz e o que dito ou escrito parece banal mas não o é. Gente igual a toda a gente...

Tenho a sorte de, não sei bem como, os amar e conhecer.
Esses seres de outro mundo, um qualquer mundo, este..., o meu mundo. Esses seres do mundo, são essenciais para que eu "respire", para que eu "ande", para que tenha sorriso... para que o olhar brilhe, mesmo que as lágrimas dos mesmos olhos, não me deixem por algum outro motivo ver. (Outubro 2000)"



O tempo espelha-se e os olhos voltam (sempre) a brilhar.
O lugar não mudou muito. Mas o mapa é já outro, entretanto perdido e envelhecido, remetido à memória de alguma gaveta de escritório. As estradas reconhecem também outras paisagens, talvez outros destinos, mas param (curiosamente), volta e meia, nas mesmas encruzilhadas. A eterna sensação de voltar a casa, mesmo que a mente teime em nos afirmar que a casa já não existe.
"(...)no fundo somos simples. Mas só no fundo."
E mesmo que só em alguns momentos.

terça-feira, abril 28, 2009

Manhã

"Estou
e num breve instante
sinto tudo
sinto-me tudo

Deito-me no meu corpo
e despeço-me de mim
para me encontrar
no próximo olhar

Ausento-me da morte
não quero nada
eu sou tudo
respiro-me até à exaustão

Nada me alimenta
porque sou feito de todas as coisas
e adormeço onde tombam a luz e a poeira

A vida (ensinaram-me assim)
deve ser bebida
quando os lábios estiverem já mortos

Educadamente mortos"


Mia Couto em
Raiz de Orvalho e Outros Poemas

domingo, abril 26, 2009

Só mais um pouco de espera...

terça-feira, abril 07, 2009

Respiração mental

Poder saber de onde vem a ansiedade que se vai intrometendo entre os impulsos já mecanizados da respiração. E de repente sei que respiro e questiono o ar que de novo entra em mim: "por onde andaste e que outros seres percorreste já, para me fazeres sentir assim?"

sexta-feira, abril 03, 2009

Quando não oiço...

O "meu" "outro" "amor" está calado.
Demasiado calado.

segunda-feira, março 30, 2009

Curiosidades...

Como desconhecidos se descobrem e se vão encontrando e reencontrando entre coincidências. Ou como eu gosto de coincidências. Tal como gosto de noites com lua cheia, de leite condensado, de bossa nova, de danças, de bom tempo e às vezes de repouso...